quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020




Em 08 de fevereiro tivemos a palestra “Caboclos e Racismo”.
Nessa palestra falou-se sobre o nascimento e desenvolvimento da Umbanda e sobre a descaracterização da herança africana. Abordou-se a influência do espiritismo e do cientificismo nos intelectuais da Umbanda, cujos pressupostos ficaram bem explícitos no 1º Congresso Espírita de Umbanda.
Falou-se sobre a necessidade do herói nacional, no início do Século XX, e a transformação do indígena “selvagem” no indígena subserviente, ou seja, submisso ao cristianismo, que renega sua tribo e passa a defender o português.
Falou-se, ainda, das diferenças de “Caboclo de pena” e dos “Caboclos de Couro” e seu papel na Umbanda e demais cultos brasileiros.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020




Em 17 de agosto de 2019 comemorou-se os 18 anos do Templo e os meus 52 anos. Para comemorar a data fiz uma palestra dedicada à história do Templo Espiritual Caboclo Pantera Negra e minha trajetória espiritual, bem como minha eterna busca pela tradição, pois entendo que ao passarmos a cultuar os Òrìṣàs (orixás) devemos sair do método convencional e buscar a origem do culto umbandista na tradição original de onde ela bebe: yorùbá (iorubá) e bantu, Catimbó (Jurema), Kimbanda (Quimbanda) e outros cultos que influenciaram diretamente a Umbanda.

Defendo que a busca pela tradição é necessária, pois minha preocupação é, desde o início dos trabalhos (02 de agosto de 2001), orientar da melhor forma possível todos aqueles que procuram o Templo, dando-lhes a devida assistência espiritual.

Aproveitou-se a oportunidade para mostrar algumas diferenças do nosso cotidiano, pois além de ser um Templo afro-centrado, ressalta-se sua principal diferença para as outras vertentes e casas de Umbanda, valores que defendemos todos os dias: Ética e caráter irretocável (Ìwà pẹ̀lẹ́) e Comunidade (ẹgbẹ́).


O mistério da Macumba :  curiosas revelações sobre os ritos africanos no Brasil Por Carlos Alberto Nóbrega da Cunha (Matéria publicada n...